O jeito de ser paraense chama a atenção. Seja na forma de falar, de cantar, de dançar ou de vestir. Apesar das influências das demais culturas do resto do país, o paraense mantém, com fervor, o gosto pelas coisas da terra.
Nas ruas de Belém é impossível não correr para pegar a manga que cai, fresquinha e pronta pro consumo sem muitas delongas. São tantas frutas diferentes que não dá para resistir ao cupuaçu, ao bacuri, ao taperebá, ao muruci nem tampouco ao açaí. Não tem arrasta-pé sem carimbó, nas festas da capital e do interior já que este é conhecido como o ritmo contagiante que simboliza um cortejo entre o homem e a mulher. Sem falar na graciosidade que é participar dessa vida comunitária que nossas cidades conseguem construir. Sentir-se parte desse todo um tanto singular alimenta o espírito e faz dançar o corpo, que, aliás, já não mais se importa com o que está por vir: o cansaço.
No mês de junho os terreiros, as quadrilhas e as comidas típicas dão às cidades paraenses um charme especial com o colorido das bandeirinhas de São João. No interior do Estado, nas conversas ingênuas nas portas das casas, é comum ouvir estórias encantadas do Boto e da Matinta Perêra. O imaginário da região é povoado de misticismo, mistérios e fé.
E essa fé ganha proporções incalculáveis no Círio de Nazaré, sempre no segundo domingo de outubro, uma das maiores manifestações religiosas do país, e que é considerada o "Natal do paraense". Que é incrementado com um clima de confraternização durante o famoso “almoço do Círio” que só é completo com pato no tucupi e maniçoba à mesa.
A cerâmica, herança deixada pelos índios, é outra tradição da terra. O Pará é o resultado de uma mistura de ritmos e de raças que convivem em harmonia. Dos índios, tomamos o tucupi quentinho no tacacá que alimenta as tardes chuvosas de nossas cidades, dos negros apreciamos os passos da Marujada na festa de São Benedito em Bragança. Salve santo do povo! Sem falar na quadrilha, que veio da Europa pra animar nossas festas juninas e também as fora de época. Visitar o Pará é descobrir todos esses segredos. Receber o carinho e a hospitalidade do povo, saborear seus pratos e não resistir a seus ritmos.
Nas ruas de Belém é impossível não correr para pegar a manga que cai, fresquinha e pronta pro consumo sem muitas delongas. São tantas frutas diferentes que não dá para resistir ao cupuaçu, ao bacuri, ao taperebá, ao muruci nem tampouco ao açaí. Não tem arrasta-pé sem carimbó, nas festas da capital e do interior já que este é conhecido como o ritmo contagiante que simboliza um cortejo entre o homem e a mulher. Sem falar na graciosidade que é participar dessa vida comunitária que nossas cidades conseguem construir. Sentir-se parte desse todo um tanto singular alimenta o espírito e faz dançar o corpo, que, aliás, já não mais se importa com o que está por vir: o cansaço.
No mês de junho os terreiros, as quadrilhas e as comidas típicas dão às cidades paraenses um charme especial com o colorido das bandeirinhas de São João. No interior do Estado, nas conversas ingênuas nas portas das casas, é comum ouvir estórias encantadas do Boto e da Matinta Perêra. O imaginário da região é povoado de misticismo, mistérios e fé.
E essa fé ganha proporções incalculáveis no Círio de Nazaré, sempre no segundo domingo de outubro, uma das maiores manifestações religiosas do país, e que é considerada o "Natal do paraense". Que é incrementado com um clima de confraternização durante o famoso “almoço do Círio” que só é completo com pato no tucupi e maniçoba à mesa.
A cerâmica, herança deixada pelos índios, é outra tradição da terra. O Pará é o resultado de uma mistura de ritmos e de raças que convivem em harmonia. Dos índios, tomamos o tucupi quentinho no tacacá que alimenta as tardes chuvosas de nossas cidades, dos negros apreciamos os passos da Marujada na festa de São Benedito em Bragança. Salve santo do povo! Sem falar na quadrilha, que veio da Europa pra animar nossas festas juninas e também as fora de época. Visitar o Pará é descobrir todos esses segredos. Receber o carinho e a hospitalidade do povo, saborear seus pratos e não resistir a seus ritmos.
Por Priscila Araújo.
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